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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“A EDIA é uma empresa muito endividada” refere a ministra Assunção Cristas numa altura em que o Estado injecta mais de 3 milhões de euros na empresa que gere o Alqueva (c/som)

O Estado português injecta mais de três milhões de euros na empresa pública EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva – que gere a barragem e a central hidroeléctrica do Alqueva, a barragem central e a mini hídrica de Pedrogão e o sistema global de rega.

O Estado vai desta forma aumentar o capital da EDIA, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A EDIA emitiu 653.045 acções nominativas no valor de cinco euros cada. Encaixe total: 3,2 milhões de euros.

 O aumento do capital social foi aprovado no dia 12 de Março e a empresa anunciou a operação esta terça-feira, 7 de Abril. Como único accionista da empresa, o Estado subscreveu na totalidade as novas acções nominativas.

À margem da inauguração da reabilitação do perímetro de rega da Vigia, Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, começa por dizer que a “EDIA é uma empresa muito endividada, porque infelizmente no passado a opção do governo socialista não foi colocar dinheiro para fazer a obra mas sim autorizar a EDIA a contrair divida”. A ministra acaba por dizer que o endividamento que existe é aquele que já existia afirmando mesmo que “não há novo endividamento para fazer obras novas”.

A EDIA foi criada em 1995 com o objectivo de conceber, executar, construir e explorar o Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva composto por várias infra-estruturas: barragem de Alqueva, central hidroléctrica do Alqueva, barragem de Pedrogão, central mini hídrica de Pedrogão e o sistema global de rega.

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