Os últimos dias têm sido de frio intenso, com temperaturas muito baixas, especialmente no interior do país.
Ainda que o frio seja normal nesta época do ano, nos últimos dias ele acentuou-se e sempre que chega o inverno ,repetem-se as queixas no Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa, devido à falta de manutenção por parte da Parque Escolar, responsável por esta questão,A falta de aquecimentos e os sucessivos problemas na rede de gás, que impossibilitam depois o fornecimento de almoços aos alunos, são duas situações que estão a deixar o executivo da Câmara Municipal de Vila Viçosa bastante preocupado.
À margem da participação no cordão humano, realizado pelos Professores do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa, a Rádio Campanário falou com Inácio Esperança, Presidente da CM de Vila Viçosa a este propósito.
O autarca começou por nos referir “desde há muito que reclamamos, em termos do Município, a falta de condições na Escola Públia Hortênsia de Castro para nela se desenvolverem atividades letivas” especificando “não há aquecimento, há um frio enorme nas salas e não há condições para haver aqui aulas.”
“O Parque Escolar, mesmo perante as reclamações existentes, nada faz , e a Dgeste também nada faz” conforme refere o Edil.
Apesar de ter existido transferência de competências na área da educação para o Município de Vila Viçosa, esta escola não passou para a gestão da Autarquia, ao contrário dos restantes estabelecimentos de ensino do concelho.
Assim, neste edifício, o Município apenas assegura a limpeza e tem a gestão dos funcionários mas a manutenção continua a ser responsabilidade da parque escolar e este, refere Inácio Esperança é o principal problema “não há manutenção.”
O Presidente explica ainda que “o Estado Português e a Parque Escolar têm um contrato onde tem que existir uma equipa de manutenção na escola e isso não se concretiza; os equipamentos estão obsoletos e não funcionam e não há condições para haver aqui aulas.”
Outra das preocupações da Autarquia é o problema com os cortes e gás frequentes, em virtude do sistema de incêndios e com isso a cozinha não funciona o que corta o gás. Segundo o Autarca “o Município é responsável pelo fornecimento de refeições mas servimo-nos desta cozinho, logo este problema afeta-nos e ele tem que ser resolvido.”
Questionado pela Rádio Campanário sobre os passos que estão a ser dados pela Autarquia no sentido de resolver ambas as situações, Inácio Esperança refere “escrevemos à Dgeste no sentido de resolver esta situação e se ela se continuar a verificar, pediremos uma reunião com urgência ao Conselho geral da Escola, onde estamos representados, para tomarmos medidas, propondo, se for necessário, o encerramento da escola até que se resolva o problema do aquecimento.”
No que diz respeito às refeições dos alunos, questionado pela RC que alternativas tem a Cãmara para quando acontece este problema do gás, Inácio Esperança adianta “esta situação surge à nova da manhã o que nos impossibilita de resolver o problema, recorrendo a outras entidades, como a Santa Casa da Misericórdia ou a Cáritas, por ser em cima da hora.”