O deputado João Oliveira, eleito pelo círculo de Évora da CDU à Assembleia da República, no seu comentário desta quarta-feira, dia 29 de Março, começou por falar da venda do Novo Banco, abordando também a proposta do seu Partido para englobar o Banco no setor público, dizendo “há uma posição quase que de preconceito, em relação áquilo que é público.
Mediante a proposta de resolução para o caso do Novo Banco, apresentada pelo PCP, João Oliveira referiu que da parte do PSD e CD há uma “recusa em absoluto (…) sem se perceber muito bem porquê”.
“Já que o Estado assumiu uma parte da responsabilidade pelo Banco, então que fique com o Banco todo, e o ponhamos ao serviço do pais” afirmou o Comentador da Rádio Campanário, sobre o mesmo tema.
Em torno da proposta apresentada pelo PCP, o Comentador João Oliveira indicou que “seja público, seja privado, o Novo Banco precisa de uma injeção de capital” e acrescentou que “se ele for vendido agora, á uma coisa que é certa, que é a fatura que fica para os contribuintes”.
“Se ficar na mão do Estado, a questão que se coloca é saber como é que a gente, no futuro, pode rentabilizar para ele não custar nada”, disse o deputado e referiu de seguida, “dificilmente chegará a uma situação em que não custe um cêntimo, que custe, para os portugueses”.
Sobre as medidas exigidas pela Comissão Europeia na venda do Novo Banco, João Oliveira diz que na prestativa do seu partido “implicava uma atitude firme, por parte do Governo português, de rejeição dessas imposições”.
No caso da Caixa Geral de Depósitos, e mediante o plano de restruturação do banco que inclui o encerramento de balcões, o deputado afirma que “haver mais agências da Caixa (…) é um elemento decisivo para que a Caixa tenha um resultado totalmente diferente”
No final do seu comentário, falou da saída do Reino Unido da União Europeia, dizendo que “há uma preocupação mútua do ponto de vista do impacto que isso tem na vida dos cidadãos e dos aspetos que é preciso acautelar e ir acompanhando.
A terminar o seu comentário semanal, o deputado João Oliveira, que havia referido ao Brexit como “duplo motivo de preocupação”, esclareceu que “a primeira preocupação tem que ver com a vida depois cidadãos e depois há um segundo elemento que tem que ver com o caminho que vai ser seguido para que Portugal e o Reino Unido mantenham relações bilaterais, que sejam mutuamente benéficos”