O Expresso comemora, neste ano de 2013, o seu 40º aniversário, e marca esta data com uma exposição itinerante, que percorre o País. Algumas cidades já acolheram esta exposição, dia 5 de novembro, a “Grande Exposição 40 anos”, foi inaugurada por Francisco Pinto Balsemão, na Praça do Giraldo, em Évora, onde a história dos 40 anos do jornal se confunde com a própria História do País.
O auditório do Colégio do Espírito Santo, na Universidade de Évora, recebeu, pelas 15h, a conferência “Cultura e Criatividade – Investir mais é uma Boa Ideia?”, moderada por Francisco Balsemão, contando com os oradores Guta Moura Guedes, diretora da ExperimentaDesign, Rui Vieira Nery, diretor do Programa de Língua e Cultura Portuguesas da Fundação Calouste Gulbenkian, António Filipe Pimentel, diretor do Museu Nacional de Arte Antiga e Cláudio Torres, arqueológico de Mértola e vencedor do Prémio Pessoa 1991.
A Rádio Campanário acompanhou este dia comemorativo do Jornal Expresso, em Évora, e Francisco Pinto Balsemão falou-nos em exclusivo, dizendo que “o Expresso é um filho crescido que precisa continuar a andar por si próprio, um semanário que apesar das novas tecnologias continua atual.” Numa época em que “ é difícil manter em primeira mão as noticias até sábado, que faz parte das ‘caixas’ do jornal, este mantém o seu lado noticioso, e continua a cumprir a sua missão, permitindo que as pessoas possam ter a semana resolvida, o expresso resume as diferentes opiniões da informação nacional e internacional”.
Numa época em que a internet permite aos utilizadores a constante atualização informativa, Francisco Pinto Balsemão, salienta que “a imprensa regional é muito importante no jornalismo de proximidade”, sem desconsiderar a internet, “considera que há por lá muitos rumores e boatos, e que não pode substituir a comunicação regional, que é feita por princípios deontológicos, esta é importante para o funcionamento da democracia”.
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