A presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) está contra o previsto encerramento de cerca de 30 escolas básicas do distrito de Évora, no próximo ano letivo, considerando que é mais uma medida que “penaliza as populações”.
A oposição ao encerramento das escolas surge depois dos serviços regionais da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) ter reunido com a CIMAC e os 14 municípios do distrito, como a Rádio Campanário já havia informado.
A também presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Hortênsia Menino explica que houve uma primeira reunião em que os municípios e os agrupamentos escolares foram convocados e onde foram identificadas as escolas que estariam dentro dos requisitos (menos de 21 alunos) susceptíveis de serem encerradas e foi referido que depois haveria reuniões município a município”.
“As autarquias consideram que têm uma palavra a dizer, têm que ser parte integrante deste processo, mas com uma preocupação muito grande de que o encerramento das escolas possa significar o acentuar do que tem sido a retirada de serviços do interior do país”, frisou.
Hortênsia Menino acrescenta que “a informação que está a ser transmitida aos municípios não é aquela que foi transmitida na primeira reunião”.
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Também a Câmara de Évora aprovou por unanimidade na sua reunião mais recente, uma proposta de parecer onde manifesta a sua “oposição ao encerramento de escolas do ensino básico com menos de 21 alunos nas freguesias rurais”.
Segundo o município eborense, o Governo pretende fechar, no concelho, as escolas de Boa-Fé, Graça do Divor, Nossa Senhora de Machede, Torre de Coelheiros, S. Miguel de Machede, S. Sebastião da Giesteira e Vendinha.