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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“A maior preocupação com o interior é que tenha qualidade de vida para virem pessoas, algo que faz parte dos projetos do Pres. de Elvas” diz Ministra da Coesão Territorial (c/som)

A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, esteve na segunda-feira, dia 8 de junho, em visita ao concelho de Elvas.

A governante, que falava aos jornalistas durante o balanço da sua visita ao concelho, referiu que “o turismo continua a ser importante” pois “se há territórios onde nós acreditamos que a retoma vai ser mais rápida, porque temos tido sinais disso, é no interior do país”.

Sobre a pandemia e as dificuldades e crise que trouxe, lamentou a crise que o setor do turismo vive neste momento, mas reforçou que os territórios do interior “vão ser privilegiados pelos turistas, porque é onde se pode fazer turismo ao ar livre, de natureza e que não é de massas”.

Sobre a reabertura das fronteiras com Espanha, a ministra explica que se está a aguardar uma decisão “bilateral” pois a “EuroCidade não existe só institucionalmente, mas sim no dia a dia” e a “a população de Badajoz e da Extremadura Espanhola gosta muito de Elvas” e a abertura das fronteiras é importante não apenas para o “turismo, mas também para o comércio e restauração”.

Reforça também a ideia da necessidade de existirem projetos que “envolvam e atraiam empresas”, dando como exemplo os Laboratórios Colaborativos que são “um fator de diversificação das economias, para que a partir desses laboratórios possam criar as suas ideias de negócio”.

Ana Abrunhosa, exemplifica também com o projeto “Comunidade do Conhecimento e Inovação” em Vila Fernando, que visitou no dia de ontem, e que vê como “uma ideia muito inovadora [a] de criar um espaço de incubação, um espaço em que as empresas trabalhem com centros de conhecimento” onde se possa “atrair investimento estrangeiro”.

“Neste caso, é trabalhando com a autarquia que muitas vezes se proporcionam as condições físicas e logísticas com instituições de conhecimento, como o Laboratório Colaborativo que existe no concelho e que tem como parceiro fundamental a Universidade Nova de Lisboa, pois se há coisa que não conhece fronteiras é o conhecimento. Também não há desenvolvimento, nem diversificação se não tivermos empresas. Mas, aqui em Elvas já temos uma semente fundamental que é o Laboratório Colaborativo e depositamos muitas esperanças neste laboratório que envolve Centros de Conhecimento e empresas. É muito importante que comecem a apresentar e a trabalhar com a comunidade para depois haver espaços de promoção do empreendedorismo, que sejam diferenciadores para que estes territórios se tornem atrativos para o investimento empresarial. E eles são atrativos porque têm uma boa qualidade de vida, tem boas acessibilidades, se tivermos uma plataforma logística ainda melhor, ou seja, aqui o investimento público também é fundamental que exista”

A Ministra revela que “a maior preocupação que temos de ter nestes territórios é que tenham qualidade de vida”, pois as pessoas só vão para ao mesmo “se tiverem essa garantia e uma perspetiva de carreira profissional e a garantia de que os filhos têm uma boa escola e bons cuidados de saúde e também eventos culturais e, portanto, isso faz parte dos projetos que o Presidente de Elvas tem e que nos apresentou e que vão ao encontro do que são os objetivos quer do atual quadro comunitário, quer do Fundo de Recuperação que foi desenhado e dos próximos quadros comunitários europeus”.

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