Decorreu esta tarde, na Igreja da Misericórdia de Évora, a homenagem aos irmãos desta Santa Casa e a apresentação do Livro “523 anos da Santa Casa da Misericórdia de Évora”, de José Calado.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora, Francisco Lopes Figueira, sobre a homenagem prestada à irmandade da Misericórdia e sobre a apresentação do livro “523 anos da Santa Casa da Misericórdia de Évora”, de José Calado.
Em declarações à Rádio Campanário, o provedor da Misericórdia de Évora referiu que “todo o conjunto é uma homenagem à irmandade da Misericórdia de Évora, para a qual a Misericórdia existe e muito agradece o empenho de todos os irmãos, começando por uma Eucaristia, por alma de todos os irmãos falecidos nos últimos anos, nomeadamente 2020, 2021 e 2022, porque nestes últimos três anos não tivemos ocasião por causa da pandemia, de fazer essa homenagem e, a seguir, distribuir uma pequena lembrança aos irmão que completam 25 ou 50 anos na vida da irmandade. Na segunda parte conseguimos apresentar um livro sobre a história da Misericórdia, uma cronologia dos principais factos da Misericórdia ao longo dos 523 anos que tem neste momento e é com isso que vamos coroar esta cerimónia”.
Questionado sobre o percurso de trabalho em prol da comunidade, Francisco Lopes Figueira referiu que “a história diz-nos que tem sido um percurso com eventos mais positivos, eventos mais negativos, dificuldades por ultrapassar, situações do tipo da pandemia, como aquela que vivemos nos últimos três anos, há na nossa história muitas situações do mesmo tipo, que foram ultrapassadas e a Misericórdia atuou de forma ativa, eventualmente, e há uns séculos atrás, de forma até mais ativa do que houve necessidade de atuar desta vez, porque a misericórdia tinha uma intervenção social muito melhor, nesses aspetos de eventos imprevistos, porque não havia SNS e era este tipo de instituições que tentavam substituir a não existência de instituições desse tipo. A Misericórdia tem que estar sempre ao lado das pessoas e é para isso que existe, se isso deixar de acontecer, o melhor é deixar de existir. Foram 500 anos de história, e esperemos que esteja preparada para mais 500”.
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