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“A pobreza é cada vez maior”: Confederação de Reformados, Pensionistas e Idosos exige aumento de pensões

Foto: Regionalização

Em notícia avançada pelo Jornal Expresso, a Confederação Nacional Reformados, Pensionistas e Idoso (MURPI) considera que a recusa do Governo em aumentar extraordinariamente as pensões a pretexto de não criar a chamada espiral inflacionista “condena milhares de reformados, pensionistas e idosos a viverem com dificuldades acrescidas para se alimentar, contribuindo para a elevação da pobreza entre as pessoas idosas, ao mesmo tempo que se agravam as desigualdades sociais”.

“Não é o aumento de salários e de pensões que faz aumentar a inflação, mas sim o forte aumento dos preços dos combustíveis, da energia e dos bens alimentares, aumentos feitos por via especulativa, aproveitando o pretexto da guerra”, considera a Confederação, que continua a defender e a exigir do Governo que “proceda de imediato ao aumento extraordinário de todas as pensões”, lembrando que reformados, pensionistas e idosos “não podem esperar mais tempo e é urgente e necessário a tomada de medidas, no imediato, que travem este brutal aumento de custo de vida que vai tornar o inverno mais penoso e desolador”.

A título exemplificativo o MURPI recorda que a taxa de pobreza aumentou com a pandemia, “passando de 15,7% (2019) para 18% em 2020 o que atesta a vulnerabilidade, a pobreza, de milhares de reformados que recebem pensões mínimas”.

“Ao invés deste quadro de penúrias e dificuldades para assegurar condições de vida dignas, vemos engrossar, escandalosamente, os lucros dos maiores bancos e das multinacionais do petróleo”, acusa o MURPI.

O MURPI tem a decorrer uma petição pública pela reposição do poder de compra das pensões que pode ser assinada no endereço próprio https://participacao.parlamento.pt/initiatives/2749.

Fonte: Jornal o Expresso

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