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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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A proposta de indemnização pode não ser a nossa e se não houver acordo poderemos avançar para tribunal, diz advogado de familiares das vítimas da pedreira de Borba (c/som)

A provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, recebeu 19 pedidos de indemnização de familiares e herdeiros das cinco vítimas mortais da derrocada da EM255 entre Borba e Vila Viçosa, no passado dia 19 de novembro.

A RC falou com o jurista António Bastos, encarregue do processo de indemnização da família de João Xavier, um dos trabalhadores da pedreira mortalmente vitimado no exercício das suas funções, que avançou que até ao momento não receberam nenhuma proposta de indeminização.

Com o prazo de apresentação dos pedidos a ter terminado a 28 de fevereiro, os familiares e herdeiros das vítimas aguardam agora pelas propostas de indeminização que serão apresentadas pela provedora de Justiça. “Foi-nos dito que haveria celeridade no processo e que eventualmente no prazo máximo de 1 mês” seriam apresentadas as propostas de indemnização.

“No nosso caso foram apresentados pedidos relativos a 7 pessoas”, avança, “que estão em apreciação e ainda não há propostas”. Esta será analisada e depois os familiares e herdeiros decidirão sobre a sua aceitação.

“Se tivermos que aguardar e irmos para tribunal assim faremos, para que se faça justiça”

António Bastos

 

Não adiantando o valor de indemnização que têm em mente aceitar, afirma não serem “obrigados a aceitar aquilo que a senhora provedora quer propor”, avançando que irão a tribunal se necessário “para que se faça justiça”.

Em entrevista anterior com a RC, o advogado apontou que a sua cliente atravessa dificuldades económicas decorrentes da falta do ordenado do seu falecido marido. Questionado sobre este facto, afirma que “as dificuldades substituem”. Contudo, avança que já receberam várias propostas de ajuda, afirmando que “em Portugal há a massa humana, as entidades às vezes é mais difícil. Acredito que ajudem também mas é um bocadinho mais difícil”.

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