O Orçamento Municipal de Vila Viçosa para 2022 foi ontem aprovado, na Quarta sessão ordinária da Assembleia Municipal de Vila Viçosa.
As grandes opções do plano e o orçamento para o novo ano foram assim aprovados.
O Município de Vila Viçosa conta assim com um orçamento de 11.187.166,00 euros, um valor superior ao aprovado em 2021.
As grandes opções do plano e o orçamento para 2022 foram aprovadas com 11 Votos a favor , 1 voto contra e 6 abstenções.
A Rádio Campanário este presente na Quarta sessão ordinária da Assembleia Muncipal de Vila Viçosa e falou com Inácio Esperança, presidente da autarquia, que começou por referir que este “é um orçamento que é possível, graças à herança do passado, porque como eu sempre disse em campanha eleitoral e não escondi, em termos financeiros não sendo ótima, não é má.”
Em comparação com outros municípios “é estável, com bons fundos disponíveis e podemos ainda incorporar algum saldo.”
Contudo, “do ponto de vista de investimentos e do ponto de vista de obras é má, porque não tem grandes contratos com programas comunitários para execução, nem projetos,” sem ser “o cineteatro em execução.”
Isto faz com que “muitos projetos que nós queremos implementar,” como por exemplo “a rede de águas em baixa, os depósitos, a construção das ERPIS, a variante, e muitas outras questões, não possam estar implementadas.”
Sobre estes projetos, Inácio Esperança referiu que “estão apenas nos planos das intenções e vamos tentar fazer os projetos e candidatar, para que daqui a quatro anos possamos ter um orçamento” como o que existe, por exemplo, “no Alandroal e noutros concelhos aqui à volta de 16/17 milhões, já contando com os 5/6 milhões que podemos ir buscar a fundos comunitários para investir.”
Questionado sobre as rubricas que estão subdotadas estão há espera de serem reforçadas com o saldo que transita dos cerca de um milhão e trezentos mil euros, Inácio Esperança referiu que “muitas delas também estão subdotadas e estão inscritas, porque é a única maneira que temos de as poder candidatar a fundos comunitários, quer ao PRR, quer ao PT2030, porque sem a assinatura dos contratos com os fundos comunitários não posso inscrever verbas em orçamento nem posso fazer obras.”
