O relatório da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJR), relativo ao primeiro semestre, revelou que as ameaças ao direito dos menores à educação aumentou e a grande causa apontada foi direcionada para a lei que estabeleceu o alargamento da escolaridade até ao 12ºano.
A Rádio Campanário quis perceber como se apresentam os dados dos jovens e crianças em risco no concelho, e falou com Ana Paula Alpalhão, a recente presidente da CPCJR de Vila Viçosa.
A presidente explicou como chegou à CPCJR e qual a sua motivação para o cargo que assumiu na passada segunda-feira, dia 30 de setembro.
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Ana Paula Alpalhão analisou os dados nacionais e especificou as situações particulares do concelho de Vila Viçosa, salientando que “as situações sinalizadas também passam, em grande parte, pela causa assinalada a nível nacional, abandono escolar por desmotivação dos alunos para o estudo, na nossa região, porque preferem acompanhar os pais nas atividades ligadas à agricultura”.
A responsável disse ainda “expectar-se que no início do novo semestre, haja novos casos e casos que voltem a ter que ser reabertos”.
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Segundo o relatório oficial, as CPCJ do país acompanharam 53.494 processos de perigo no primeiro semestre deste ano, um aumento de 1.328 em comparação com o período análogo de 2012.