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Domingo, Julho 7, 2024

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Acciona inova em Évora: Robot utilizado pela 1.ª vez em Portugal na construção do novo hospital do Alentejo

A Empresa Espanhola ACCIONA, responsável pela construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, apostou na inovação e está a utilizar o robô HP SitePrint na construção do novo Hospital, sendo esta a primeira vez que o referido robot é utilizado no nosso País.

O anúncio foi feito pela própria empresa num comunicado divulgado na sua página oficial.De acordo com a Acciona, esta é “a primeira empresa espanhola de infraestruturas a utilizar continuamente este equipamento autónomo”.

O Robot em questão foi  concebido “para melhorar a eficiência do layout de projeto de um estaleiro de construção, ou seja, a tarefa de visualizar no terreno os dados de planeamento do projeto. “ Graças ao robô, explica ainda a empresa “ a ACCIONA conseguiu acelerar a instalação das divisórias, conseguindo um ritmo de layout seis vezes mais rápido que o método tradicional.”

Com base nos planos inseridos no sistema operacional do robot,  pode ainda ler-se na nota “ele é capaz de imprimir linhas e textos diretamente nas superfícies de trabalho.” O robot, explica ainda a Acciona , consiste numa pequena unidade móvel equipada com rodas e uma cabeça de impressão desenvolvida especificamente para esse fim.

O alto desempenho e autonomia que lhe estão associados aceleram significativamente a execução das obras, mantendo a precisão exigida no traçado das linhas e reduzindo a carga física dos topógrafos.

Com a introdução deste robot, a empresa “resolve um dos principais desafios construtivos do projeto: a execução das divisórias interiores do edifício numa área de laje de 140.000m2.  Graças à sua utilização, a ACCIONA conseguiu executar mais de 25.000 m2, o que comprova a eficácia desta nova tecnologia e a sua utilidade para grandes projetos.”

O Novo Hospital Central do Alentejo, localizado em Évora, irá dar resposta à região no que diz respeito ás necessidades na área da saúde e dotará a região de modernas unidades de assistência técnica, bem como de unidades hospitalares de internamento e ambulatório, e servirá mais de 200 mil pessoas.

O projeto inclui a construção de um edifício de dez andares com capacidade para 400 camas, bem como 127 mil m² de espaços verdes e a construção de um heliporto e amplas áreas de estacionamento, entre outras obras.

Foto: ARS Alentejo

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