Continua o mau estar na Associação de Futebol de Évora (AFE) com o Amaro Camões a dizer não ter sido convocado para a Assembleia Geral da Associação marcada para 30 de março e onde se discutirá a sua perda de mandato.
Em entrevista à Rádio Campanário, o ainda presidente da AFE diz que não foi convocado, “não tenho conhecimento, não falei com ninguém nem ninguém falou comigo”.
“Acho estranho que se diga que um tipo se vai matar e não se diz anda cá para seres morto”, diz Amaro Camões, “se o presidente da Assembleia Geral convocou uma assembleia para me destituir, eu não tenho direito de me defender? Eu tentei durante duas semanas ir ao escritório, falar com o senhor doutor (Carlos Almeida) que me disse que não tinha tempo para me atender, fui lá outra vez e também não me atendeu”.
Amaro Camões diz ainda, “fui tentar falar pessoalmente com o presidente da Assembleia Geral também por outro assunto, eu sei que os 90 dias passaram, o que não posso é atirar o atestado para um sítio qualquer porque depois diziam que não havia, mas há tenho-o eu”.
“Desde que esta guerra começou, quem tem gerido isto é o senhor presidente da Assembleia Geral e eu até acho bem, e o que é verdade é que o senhor presidente disse-me que não tinha vagar para me atender porque estava muito ocupado, mas o senhor presidente fará como entender”, reafirmando, “eu não fui convocado para ir à assembleia”, acrescentando que há duas semanas voltou a procurara Carlos Almeida.
Questionado sobre se deu a conhecer o motivo da ida ao escritório a Carlos Almeida, Amaro Camões refere, “ele não me deu tempo, não posso agarrar uma pessoa pelos colarinhos e pregar-lhe duas bofetadas ou apanha-las eu, se o senhor doutor diz que não me pode atender, então não sei, eu garanto-lhe que não estou convocado”.
O presidente da Associação de Futebol de Évora conta que “tudo começou quando o senhor Fernando Morgadinhos andou a falar para os clubes, arranjou 22, para me porem na rua, eu digo sempre o que penso, o que eu sei é que a última reunião da direção em que estive presente, em que disseram que me queriam pôr na rua, aconteceu uma coisa muito gira, os membros da direção com exceção de um que se chama Amaro Camões, declararam que quando as contas fossem aprovadas se demitiam totalmente da direção, mas olhe que eles ainda estão a dirigir a associação e não se demitiram, eles disseram-no e está escrito, se for preciso a gente pede à polícia que eles vão lá buscar (as provas) ”.