Tal como a Rádio campanário noticiou, arrancou ontem, em Évora, o debate instrutório do processo relacionado com o atropelamento mortal de um trabalhador de manutenção pelo automóvel em que seguia Eduardo Cabrita, à data Ministro da Administração Interna, na A6.
As diligências instrutórias relativas ao motorista Marco Pontes, começaram às 14h00, no edifício do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT).
A defesa do motorista Marco Pontes alegou em Tribunal que o Motorista se limitou a “cumprir ordens” sobre a velocidade e a disposição em que seguiam os automóveis da comitiva do então ministro aquando do acidentee realçou que não tinha formação específica para conduzir altas individualidades.
A advogada de Marco Pontes referiu ainda que a questão devida ser colocada ” a quem de direito” alegando que naquela situação, Marco Pontes “não tem legitimidade” para não fazer o que lhe pediam” acrescentando ainda que o Corpo de Segurança Pessoal da PSP é que determina” a forma como circular da comitiva do então governante e o motorista apenas “tem que cumprir” as ordens dadas.
Recorde-se que em 18 de junho de 2021, a viatura oficial em que seguia Eduardo Cabrita atropelou mortalmente Nuno Santos, trabalhador que fazia a manutenção da Autoestrada 6 (A6), ao quilómetro 77,600 da via, no sentido Estremoz-Évora.
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