As cirurgias e consultas adiadas nos hospitais e centros de saúde públicos do Alentejo, foram os principais efeitos da greve dos enfermeiros nesta sexta-feira, dia 25 de janeiro, que regista uma adesão global média de 60%, revelou o Sindicato dos Enfermeiros.
Na região Alentejo, segundo o sindicato dos enfermeiros, os blocos operatórios e os serviços de consultas externas dos hospitais de Beja, Évora e Portalegre funcionário a meio gás. Porém, no Hospital de Évora, houve serviços a registar taxas de 100% de adesão, que funcionaram com serviços mínimos, como os de internamento de cardiologia, ortopedia, psiquiatria e cirurgia 1.
Porém, o primeiro dia de greve, iniciada esta terça-feira, dia 22 de janeiro, foi o mais participado. Os enfermeiros das instituições de saúde do sector público terminam esta sexta-feira uma greve de quatro dias de forma regional e que foi convocada pelo SEP para exigir a correta contabilização dos pontos para efeitos de descongelamento das progressões e protestar contra o encerramento da negociação da carreira por parte do Ministério da Saúde.
O primeiro dia de greve, na terça-feira, abrangeu os hospitais e centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo e foi, até agora, o mais participado, com uma adesão de quase 70% dos enfermeiros.