O aeroporto de Beja, infraestrutura do Baixo Alentejo, que tantas vezes tem sido criticado pela falta de uso, viu recentemente o paradigma mudar.
Nesse sentido a Rádio Campanário procurou saber junto de Paulo Arsénio, autarca de Beja, que projetos estão preparados para a infraestrutura e como é que o mesmo observa o futuro do aeroporto alentejano.
O autarca começa por referir aos nossos microfones que apenas agora “o aeroporto está a conhecer o seu primeiro grande investimento estruturante”, explicando depois que “trata-se de um mega hangar com cerca de 5 mil metros quadrados”.
“Este mega hangar vai ser o primeiro investimento estruturante e permanente no aeroporto de Beja”
Paulo Arsénio
Paulo Arsénio considera o investimento “importante”, pois irá permitir “fixar pessoas ao território, criar mais valias e gerar riqueza”. O autarca acrescenta ainda que “espero que a empresa concessionária do mega hangar seja uma ancora, que possa vir a atrair outras”.
Para o edil existiram “3 momentos marcantes no aeroporto”, que “colocaram Beja no mapa”. Em primeiro lugar, Paulo Arsénio refere a aterragem “do A380, o maior avião comercial do mundo, que frequentemente usa as nossas pistas”, e como não poderia deixar de ser “as equipas de futebol de Sporting e Benfica que utilizaram as nossas pistas de aterragem no regresso das suas digressões”.
Relativamente ao uso por parte dos grandes do futebol nacional, Paulo Arsénio considera “normal que escolham Beja”, justificando que “o desalfandegamento em Beja é muito rápido, tanto que o tempo que as equipas demoram a chegar de autocarro de Beja a Lisboa é quase o mesmo que passariam no desalfandegamento no aeroporto de Lisboa”.
“Não existe uma segunda oportunidade para causar uma boa impressão, e a primeira impressão que o aeroporto de Beja causa é muito positiva”
Paulo Arsénio
O autarca deixa ainda o desejo “para que o aeroporto venha a ser considerado mais regularmente”, tendo em conta “as ótimas condições que temos aqui”.