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Domingo, Novembro 24, 2024

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Aeroporto de Beja: Distrital do PSD acusa os autarcas da região de subserviência ao Governo (c/ som)

A Comissão Política Distrital do Partido Social Democrata (PSD) enviou, hoje, uma nota à Rádio Campanário sobre alegadas incongruências em declarações feitas pelo deputado socialista, Pedro do Carmo, que, na opinião dos sociais democratas, contradiz aquilo que o presidente da Câmara Municipal de Beja, Paulo Arsénio, defende para esta solução aeroportuária. A Rádio Campanário falou com Gonçalo Valente, presidente da CPD do PSD, que se mostra “perplexo” com esta alegada falha de comunicação entre os socialistas.

Na origem da perplexidade do PSD de Beja estão declarações do deputado Pedro do Carmo que afirma o PSD e o CDS de terem privatizado a Ana e enaltece o esforço da Câmara Municipal de Beja e da região de valorizar a infra-estrutura. Ora, perante estas afirmações, o social-democrata considera que o PSD privatizou a Ana, limitando-se a fazer aquilo que estava inscrito no memorando da Troika, negociado pelo próprio Partido Socialista.

No que diz respeito às afirmações do deputado sobre o Aeroporto de Beja, em que este considera fosse uma solução alternativa à Portela, Gonçalo Valente considera que estas afirmações são contraditórias àquilo que são as pretensões do edil de Beja: “O presidente, Paulo Arsénio, não vê o aeroporto de Beja como uma alternativa vê sim como uma solução industrial e de carga“, afirma o social-democrata que considera que com esta atitude o deputado socialista, Pedro do Carmo, pôs “na boca do Dr. Paulo Arsénio uma solução que este não se revê nela“, revela.

Confrontado se, com o PSD à frente dos destinos do país, o Aeroporto de Beja teria sido alavancado de outra forma o social-democrata refere que “se o PSD estivesse na situação que o Partido Socialista está – com 2 deputados e 10 autarquias em 14 na região – com certeza absoluta que o Aeroporto de Beja não se encontraria no estado em que se encontra e estaria muito mais dinamizado“, adianta.

O PSD que reagiu a estas declarações, pretendendo repor a verdade à população, é incisivo no ataque ao Governo e à região ao afirmar que os autarcas corroboram com a falta de vontade do poder Central. “Preferem não contrariar aquilo que são premissas nacionais“, colocando para trás o interesse daqueles que os elegeram, conclui Gonçalo Valente.

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