Foi publicado no passado dia 12 de março, o mais recente estudo da EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva), que afirma que o Olival moderno de regadio pode ser desenvolvido de uma forma sustentável e positiva ecologicamente, dependendo das práticas culturais utilizadas.
São consideradas boas práticas, a preservação, a preferência pelo controlo biológico das pragas e o fomento de bolsas de biodiversidade no meio da cultura, tais como: galerias ripícolas, bosquetes, quercíneas isoladas, charcos temporários, sebes vivas e entrelinhas multifuncionais. Tendo assim estas práticas um papel decisivo.
Este estudo contou com a colaboração de variados organismos ligados à Agricultura – a Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo (DRAPALE), o Instituto Nacional de Investigação Agrícola e Veterinária (INIAV) e a Direção Geral de Agricultura e Veterinária (DGAV).
Como o olival é a cultura mais importante do Alqueva e a sua produtividade tem aumentado, este estudo foi realizado com o intuito de entender quais os verdadeiros impactos desta cultura, nas vertentes económica, social e ambiental e ainda identificar as condições para promover a sua sustentabilidade.
Créditos de imagem: Jornal “O sol”