Realizaram-se ontem, em Vila Viçosa, as celebrações do dia da Imaculada Conceição. Os três ramos das forças armadas estiveram representados pelo Almirante António Ribeiro que, em declarações à Rádio campanário, referiu “Nossa senhora é padroeira de Portugal e esteve sempre presente nos grandes momentos da nossa história.”
O almirante sublinhou ainda “não nos podemos esquecer que João IV consagrou a coroa e Portugal a Nossa Senhora da Conceição num momento de extraordinária dificuldade para Portugal, o momento de 29 anos em que lutámos pela nossa independência com aquela que na altura era a grande potência mundial.”
Para o almirante António Ribeiro, o Santuário da Padroeira, situado em Vila Viçosa, “ tem também um grande significado para as forças armadas porque a igreja e as forças armadas são duas instituições fundacionais de Portugal e estiveram sempre ligados ao grandes momentos do país.”
António Ribeiro destacou ainda “também Nuno Álvares Pereira, nosso padroeiro, o maior militar da história de Portugal, teve uma grande devoção por este santuário e por isso faz todo o sentido a nossa presença nesta cerimónia religiosa.”
Através desta sua passagem por Vila Viçosa, o almirante das Forças Armadas agraciou personalidades fortes na história da igreja e património nacional com a cruz de São Jorge , com o objetivo de “ distinguir o extraordinário trabalho que, quer o Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, quer o Cónego Francisco Couto, quer a Drª Maria de Jesus Monge, têm tido relativamente às forças armadas e nós estamos muito gratos.”
Sobre Vila Viçosa, o almirante destaca “Vila Viçosa é uma vila que tem um património histórico e um grande significado para Portugal e eu, nas visitas dos Chefes de Estado Maiores estrangeiros, procuro sempre que as visitas tenham um programa cultural e passam quase sempre por Vila Viçosa, nomeadamente pelo Paço Ducal” acrescentando ainda a importância do papel que “o Arcebispo de Évora e o Padre Couto têm tido, do ponto de vista religioso”.
António Ribeiro sublinha por último que, “as personalidades agora distinguidas, merecem da parte das Forças Armadas, a nossa estima e consideração e o nosso reconhecimento público pelo tempo, pela atenção, pelo cuidado que nos dedicam.”
