12 C
Vila Viçosa
Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Agregação de escolas de Vila Viçosa pendente da autorização da DGESTE Central (c/som)

Realizou-se recentemente, uma reunião entre o Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa, a Câmara Municipal de Vila Viçosa e a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços Região Alentejo, onde foram debatidos diversos temas relacionados com o funcionamento das escolas, entre eles a unificação das escolas primárias de Vila Viçosa no edifício da EB D. João IV.

Uma reunião onde esteve presente Manuel Barroso, Delegado Regional de Educação do Alentejo.

Em declarações à Rádio Campanário, o presidente do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa, Rui Sá diz que ainda não sabe muito bem o que vai acontecer, “tem havido algumas conversações entre a escola, a autarquia, pais, DGEST, no sentido de tentar enquadrar o 1º Ciclo no edifício da D. João IV, ainda não sabemos muito bem mas há uma abertura de todas as partes, cabe às estruturas superiores decidirem, estamos na expetativa para ver o que é que poderá vir a acontecer, se há mudança faseada de algumas turmas, não sabemos muito bem”.

Quando questionado, Rui Sá confirma que a medida reúne consenso de todas as entidades, “escola, Conselho Geral onde estão representados a Associação de pais, a câmara, a DGEST, não há aqui nenhum entrave a esta mudança, no fundo a este unir de esforços”.

“Em termos de gestão do agrupamento e em termos pedagógicos e no que diz respeito aos projetos que o agrupamento tem vindo a desenvolver, torna-se mais fácil ter os alunos no mesmo espaço do que tê-los divididos em escolas primárias do castelo, do carrascal, jardim-de-infância, é mais fácil para quem gere e para os alunos”, acrescentando, “penso que vêm daí todas as vantagens pedagógicas e materiais”.

“Se este ano não for possível iremos falando e iremos ver num futuro próximo se é possível concretizar este desejo que eu penso que nem sequer partiu este ano do agrupamento em si mas do Conselho Municipal de Educação, mas gostava de deixar bem claro que a mudar terá que haver consenso de todas as partes envolvidas e será explicado a todos os intervenientes aquilo que se vai fazer, não vamos embandeirar em arco e mudar isto tudo”.

Para que a mudança seja feita, é necessário obras de intervenção no edifício da D. João IV para que seja possível transferir para lá o Jardim de Infância, diz Rui Sá, “que não são possíveis de realizar até setembro, talvez passasse apenas pela mudança do 2º Ciclo para o espaço da Escola Secundária e do 1º Ciclo para a D. João IV e posteriormente com obras de intervenção criar todas as condições necessárias e daqui a dois anos letivos, partir para uma mudança definitiva de todos os níveis de ensino, até porque estamos dependentes do parecer da DGEST Central”.  

 

 O delegado Regional de Educação do Alentejo escusou-se a confirmar o teor da reunião dizendo apenas que “foram falados diversos temas, mas não se falou nada de supressão”.

Manuel Barroso refere que esteve presente na qualidade de observador, de ouvinte, a recolher informação e a ver como é que as coisas estão feitas”.

Quando questionado a pronunciar-se sobre um dos pontos fulcrais da reunião, a necessidade de realização de obras, o Delegado Regional de Educação do Alentejo diz que, não está autorizado a fazê-lo relativamente “a coisas de natureza técnica no âmbito das minhas funções”, referindo, “sou delegado, sou um diretor de serviços da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, eu estive na reunião do Conselho Geral de Escolas a convite do senhor presidente do Conselho Geral, recolhi informações, serão analisadas sob o ponto de vista técnico aqui nos meus serviços, darei conta dessa informação aos meus superiores hierárquicos e depois procederei em conformidade, não estou autorizado nem quero a nível pessoal, fazer qualquer tipo de declaração em matéria técnica interna”.

 

Populares