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Terça-feira, Outubro 1, 2024

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Águia-caçadeira em risco crescente de desaparecimento no Alentejo

Factores ambientais e humanos, assim como as alterações climáticas e o aumento das culturas de regadio estão a contribuir para que a população de águia-caçadeira no Alentejo enfrente um risco crescente de desaparecimento.

O declínio da espécie é cada vez mais visível e para inverter este cenário, o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), em conjunto com a Liga para a Proteção da natureza, estão a desenvolver um projeto de proteção de ninhos, sobretudo nas áreas agrícolas.

O projeto tem como principal objetivo proteger os locais de nidificação da águia-caçadeira, garantindo que os ninhos não sejam perturbados durante as épocas de reprodução. Há especial incidência de proteção nas zonas onde , no momento das colheitas, exista presença humana.

Nos últimos dez anos verificou-se um decréscimo significativo de casais de águia-caçadeira na região, com uma redução de 113 para 30 casais.

Recorde-se que na passada quinta-feira, O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), em parceria com a Liga para a Proteção da Natureza (LPN), libertou, em Castro Verde, nove crias de tartaranhão-caçador (Circus pygargus), ou águiacaçadeira, nascidos em cativeiro, numa ação que se espera vir a contribuir para a manutenção da espécie no Alentejo.

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