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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Alandroal: CPCJ já identificou mais de uma dezena de casos de crianças em risco no concelho (c/som e fotos)

O auditório da Câmara Municipal de Alandroal recebeu na passada quarta-feira 84 de Abril) o II Encontro CPCJ, numa sessão que reuniu instituições e técnicos com competências em matéria de infância e juventude no concelho.

A operar no terreno desde Julho do ano passado, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Alandroal tem atualmente “11 casos”, onde a maior das situações de perigo identificadas “têm a ver com questões de absentismo, negligencia e violência doméstica”, indicou Ana Inverno da Comissão alandroalense à RC.

Em cada caso identificado, procura-se “prevenir antes que chegue à comissão”, indicou a responsável, sublinhando que é algo objetivado através de uma ação “preventiva para que, certos casos que à partida são de risco, não se desenvolvam” por parte das “entidades de primeira linha”.

Quanto à CPCJ, desenvolve “um trabalho de segunda linha em que os casos chegam já identificados por alguma das entidades ou pela comunidade”, procurando “perceber qual é a melhor forma de colaborar” no processo.

Questionada sobre a dispersão geográfica do município alandroalense, Ana Inverno reconhece “algumas dificuldades do ponto de vista de descentralização”, que fisicamente só está representada em Alandroal. De forma a evitar esse obstáculo, a responsável afirma que “qualquer munícipe tem a possibilidade de nos pedir para nos deslocarmos”, garantindo ainda que “todas as dinâmicas estão agora a ser organizadas e experimentadas, para percebermos qual é a resposta mais adequada ao concelho”, tal como está prevista a deslocação pontual a cada uma das freguesias.

Também à RC, o autarca alandroalense, João Grilo, afirma que “é fundamental o trabalho da CPCJ”, sublinhando que as crianças e jovens do concelho “merecem essa atenção”.

O autarca relembra ainda que o trabalho desenvolvido pela Comissão “complementa outros trabalhos da rede social e das outras instituições que estão no terreno”, considerando que, num conjunto, “é fundamental numa atitude de prevenção, acompanhamento e esclarecimento de forma a alcançar melhores resultados”.

Questionado sobre a intervenção da autarquia, o edil refere que “o município disponibiliza recursos, instalações e algum apoio técnico”, o que na opinião de João Grilo, a Câmara Municipal tem “um papel fundamental para criar condições para que todos os agentes com possibilidade para trabalhar no terreno o façam”.

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