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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Alandroal: Santa Casa tem projeto aprovado pelo Fundo Rainha Dona Leonor no valor de 355 mil euros. “Agora é abrir concurso público e avançar o mais rápido possível”, diz provedora Dulce Gonçalves (c/som)

A Santa Casa da Misericórdia de Alandroal é uma das 21 Misericórdias de todo o país, que vão ser apoiadas pelo Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL), num total que ultrapassa os três milhões de euros.

Trata-se de uma iniciativa pioneira que estabelece uma parceria entre a Santa Casa de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP).

A Misericórdia de Alandroal candidatou a requalificação e arranjo exterior do Lar de Nossa Senhora de Fátima, “um projeto que não aumenta muito a capacidade (…) mas é fundamentalmente para aumentar a qualidade da vida dos utentes”, segundo a provedora Dulce Gonçalves em declarações à Rádio Campanário.

Dulce Gonçalves refere que as áreas intervencionadas são o isolamento e a cobertura, a cozinha, a lavandaria, a construção de um novo salão divisível, cacifos, vestiário e casas de banho para os funcionários, bem como a remodelação das já existentes, salão de fisioterapia e gabinete médico.

Na parte exterior a provedora anuncia a criação de um parque geriátrico e de um anfiteatro com cobertura e uma horta social pedagógica.

O projeto aprovado está orçamentado em 355 mil euros, sendo financiado em 162 mil euros, havendo a necessidade de fazer “uma candidatura no âmbito do 2020, as coisas não estão bem definidas e não sabemos como serão, mas vamos avançar e provavelmente teremos que recorrer a financiamento bancário porque não temos fundos próprios para suportar este diferencial de um dia para o outro”.

Questionada, Dulce Gonçalves diz que o projeto “está em andamento, agora é abrir concurso público e avançar o mais rápido possível (…) temos que iniciar a obra dentro de três meses e será feita em seis meses, espero que se venha a cumprir porque temos esse compromisso”.

Os contratos de financiamento já foram assinados, tendo as Misericórdias recebido 30% do valor total atribuído, sendo o restante entregue ao longo do período de concretização das várias etapas da obra.

A seleção dos projetos tem em conta as condições de necessidade, de sustentabilidade e de repercussão de resultados que o FRDL exige nas candidaturas.  

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