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Alandroal: Terena vai para eleições – Presidente reivindica maioria no executivo por ter “quase a maioria absoluta” dos votos (c/som)

As eleições autárquicas de outubro de 2017, para a Assembleia de Freguesia de Terena (Alandroal), resultaram na atribuição de 3 mandatos ao movimento independente DITA (40,04%), dos quais um correspondente à eleição do presidente de Junta, e de dois mandatos cada para o PS (25,75%) e para o PCP-PEV (23,14%).

Cerca de 6 meses depois, o executivo da Junta de Freguesia ainda não foi constituído devido à falta de consenso entre as partes, relativamente aos elementos que o formarão.

À RC, Miguel Gomes, presidente da Junta de Freguesia de Terena, explica que até ao momento já apresentou cinco propostas para a constituição do executivo, não tendo nenhuma sido aceite pela CDU e pelo PS. “Já tentei de tudo e mais alguma coisa, e não conseguimos acertar de forma nenhuma”, declara.

Os outros partidos com mandatos atribuídos, consideram que o executivo devia conter um elemento de cada partido, situação com que discorda, pois considera “injusto” e inviável “para um executivo estar refém de dois partidos”.

Questionado se a constituição sugerida pelo PS e pela CDU não corresponderia aos resultados eleitorais, replica que “essa não foi a vontade do eleitorado”, argumentando que “não tivemos maioria absoluta, mas tivemos quase”.

Neste momento, “se só me faz falta uma pessoa para formar executivo, porque é que não aceitam vir uma pessoa de qualquer quadrante”, questiona, afirmando não se importar se essa pessoa é do PS ou da CDU. Contudo, “tínhamos que meter pelo menos duas pessoas do meu lado”.

Propostas com que os outros partidos discordam e “uniram-se nesse sentido, houve uma pessoa que os uniu”, aponta.

Inquirido sobre soluções para resolver esta situação, afirma que “ainda estamos a pensar”, sendo que ir a eleições “será o mais viável”. Ainda sem data marcada, estas ocorrerão “provavelmente em maio” do presente ano, eleições em que espera que o DITA obtenha maioria absoluta.

 

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