Os 50 anos da criação do Movimento dos Capitães foram este sábado assinalados , no Monte do Sobral, em Alcáçovas, Viana do Alentejo, numa iniciativa que marca uma nova fase das comemorações do cinquentenário do 25 de Abril.
Do programa das comemorações fez parte a chegada de um grupo de paraquedistas que efetuou um salto de paraquedas chegando assim ao local onde decorriam as cerimónias.
Um dos paraquedistas que participou foi Manuel Pamol, antigo comandante do Posto da GNR de Vila Viçosa, com quem a Rádio Campanário falou.
Manuel Pamol começou por nos referir que a chegada a este local é muito especial “estamos presentes onde foi a primeira reunião dos Capitães de Abril e estou orgulhoso de poder estar presente.”
O Paraquedismo, paixão de longa data , possibilita-lhe tal como conta “ter a honra de fazer parte da liberdade que hoje temos em Portugal e isso é gratificante.”
Manuel Pamol, militar, explica-nos ainda “fui paraquedista militar e atualmente faço-o na modalidade de paraquedista civil” explicando ainda à RC “ este é um sonho desde a infância” lembrando-se de presenciar, através da televisão momentos que o marcaram e que “se não tivesse concretizado o sonho de ser paraquedista, nunca se teria realizado profissionalmente.”
Integrou os Paraquedistas em janeiro de 1988, em Tancos, e diz com orgulho “concretizei o meu sonho e foi ai que me tornei um homem.”
Para ser paraquedista é essencial, diz” ter uma boa preparação física” acrescentando ainda “no princípio dada a inexperiência ainda apanhei um susto.”
Questionado pela RC que conselho dava a um jovem que hoje queira ingressar no Paraquedismo, Manuel Pamol disse “não há conselho a dar; se o jovem tem aquele ímpeto de querer, ele vai”.
“Nestas coisas tem que se estar de corpo e alma e de coração; só assim será bom naquilo que faz” conclui.