Tendo em conta a expressão e a influência da região do Alentejo na área do azeite e também o papel da ACOS tendente ao reforço da qualidade, o Serviço de Formação Profissional da Associação vai iniciar, em junho, um curso sobre azeite dirigido a vários agentes do setor.
De acordo com a nota d eimprensa enviada à nossa redação, a ACOS tem vindo a trabalhar de forma cada vez mais articulada com vista à melhoria de parâmetros de qualidade na área do olival e do azeite, tanto por via do trabalho do Laboratório de Química, através da realização de análises à azeitona e ao azeite, como pela organização do Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra – Prémio CA Ovibeja. Em qualquer um dos casos o propósito é potenciar a cultura de excelência, contribuindo para o aumento da qualidade. No caso do Laboratório de Química da ACOS – acreditado pelo IPAC – as análises têm, entre várias outras, a função de determinar o momento ótimo para a colheita da azeitona, avaliar e monitorizar o seu rendimento e qualidade ao longo da campanha, determinar a qualidade do azeite, a sua pureza e teor em antioxidantes. Num processo de intervenção conjunta, com vista a aumentar a informação e o conhecimento sobre procedimentos e parâmetros de qualidade, a ACOS tem vindo também a estabelecer parcerias de trabalho, designadamente, com o Instituto Politécnico de Portalegre, no âmbito do projeto Gescert Olive, Instituto Politécnico de Beja e o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL).
No que diz respeito à formação profissional, o curso sobre azeite tem a duração de 50 horas e vai ocorrer nas instalações da ACOS, em Beja. Entre os objetivos contam-se a identificação da matéria-prima com níveis de qualidade de acordo com a legislação em vigor, a aplicação adequada de processos tecnológicos tendo em conta diferentes tipos de azeite, a importância de análises físico-químicas para verificação e controlo de pontos críticos, entre outros procedimentos tendentes à capacitação do produtor ou técnico agroindustrial. No decorrer do curso é feita uma abordagem a processos de colheita e verificação laboratorial de amostras, bem como uma prova organolética de azeite.
Recorda-se que a ACOS é, desde há vários anos, entidade formadora certificada pela DGERT – Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho em diferentes áreas de educação e formação, embora a sua oferta formativa incida, maioritariamente, na área 621 – Produção Agrícola e Animal.