O Alentejo tem vindo a consolidar-se como um destino de excelência para o enoturismo, registando um crescimento de 26% em 2023 neste tipo de oferta turística, face ao ano transato. Na 3ª edição do Prémio Nacional de Enoturismo da APENO, a região arrecadou uma série de distinções notáveis.
Na categoria de “Melhor Sala de Provas”, o galardão foi atribuído à Torre de Palma, em Monforte. A Herdade do Rocim, localizada em Cuba, foi reconhecida com o prémio de “Melhor Projeto Inclusivo”. A Herdade da Malhadinha Nova, em Beja, recebeu a distinção de “Melhor Projeto Sustentável”. O prémio de “Melhor Inovação e Tecnologia” foi entregue à Casa Museu Interativa de Borba, e a Herdade do Sobroso, na Vidigueira, foi galardoada com o prémio de “Melhor Hospitalidade”. Nos Prémios “Mérito e Incentivo” da APENO, os destaques foram para Alexandra Maçanita da FitaPreta e Vera Magalhães da João Portugal Ramos.
“O Alentejo foi, claramente, o vencedor da noite. Estas distinções são fruto do trabalho de produtores, enólogos e muitos outros profissionais que trabalham diariamente, com paixão e entusiasmo, para que a nossa região seja reconhecida nacional e internacionalmente nas diferentes áreas, do enoturismo aos vinhos, passando obviamente pela sustentabilidade. Continuaremos, juntos, a proporcionar experiências únicas aos nossos visitantes, unindo o que de melhor temos: o vinho, o turismo e as nossas gentes!” salientou Francisco Mateus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).
O Prémio Nacional de Enoturismo da Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO) é uma iniciativa de referência no setor, distinguindo anualmente as melhores empresas, práticas e projetos enoturísticos. Este ano, foram atribuídos 15 galardões distribuídos por diferentes categorias e quatro prémios de “Mérito e Incentivo”, selecionados por um painel de mais de 250 jurados de renome.
A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), criada em 1989, é responsável pela proteção e defesa da DOC Alentejo e da Indicação Geográfica Alentejano, bem como pela certificação e controlo da origem e qualidade, promoção e fomento da sustentabilidade. Com elevados padrões de rigor, transparência e imparcialidade, a CVRA é um organismo certificador acreditado pela ISO/IEC 17065:2014, e os seus laboratórios de análises físico-químicas e sensoriais são acreditados pela ISO/IEC 17025:2018. A CVRA também possui a certificação ISO 14001:2015, devido ao seu forte compromisso ambiental.
O Alentejo é líder nacional em vinhos certificados, representando cerca de 40% do valor total das vendas num universo de 14 regiões vitivinícolas em Portugal. Com uma área de vinha de 23,3 mil hectares, 30% da sua produção é destinada à exportação, com os principais destinos sendo Brasil, Suíça, EUA, Reino Unido e Polónia.