A greve dos enfermeiros iniciada esta segunda-feira, 13 de agosto, regista uma adesão a rondar os 90% nos hospitais do Alentejo, que resultou no adiamento de cirurgias, avançou à comunicação social, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE).
A mesma fonte aponta para uma adesão à greve de 93% dos enfermeiros no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) e de 91% no Hospital de Beja, integrado na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, sendo que em ambas “as consultas externas estão a funcionar sem enfermeiros e as cirurgias programadas foram adiadas”.
Nos Hospital de Portalegre, sem dados concretos, prevê uma adesão semelhante à média da região.
A taxa de adesão é semelhante de norte a sul do país, sendo que os enfermeiros exigem a conclusão da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho entregue pelos sindicatos a 16 de agosto de 2016, a criação de uma carreira especial de enfermagem, o descongelamento da carreira. Neste sentido, os sindicatos recordam que o Estado deve aos Enfermeiros 13 anos, 7 meses e 25 dias nas progressões, e a revisão das tabelas remuneratórias.