No final do mês de setembro, as bacias hidroráficas do Alentejo voltaram a registar uma descida no volume armazenado, segundo dados do SNIRH- Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.
A bacia do Sado apresenta os níveis mais baixos da região, com uma média de armazenamento de 28.1% (média 41,9%), seguindo-se o Guadiana na média dos 62.5% (anteriormente 75,3%), e a bacia do Mira não vai além dos 47.9%, quando a média em anos anteriores era de 71.9.
Em termos de barragens, na bacia do Sado existem nove albufeiras com menos de metade da sua capacidade de armazenamento, sendo a barragem do Monte da Rocha o caso mais grave, com apenas 8.8% de reserva de água, enquanto Campilhas se fixa noutros preocupantes 7.2%, Fonte Serne (29.2%), Monte Gato (32%), Monte Migueis (30.5%), Odivelas (28.9%), Pego do Altar (11%), Roxo (18.9%) e Vale do Gaio (18.8%). Na bacia do Sado apenas Alvito não se encontra em situação preocupante, com 69.9% de armazenamento.
Quanto ao Guadiana, os dias de crise pela falta de chuva atingem o Abrilongo (5.6%), Beliche (33.1%), Caia (15%), Lucefecit (4.8%), Monte Novo (22.9%), Odeleite (40.1%) e Vigia (10.2%). Nas restantes barragens da região, pela bacia do Guadiana, Alqueva está a 68.8 e Enxoé a 48.8%. Na bacia do Mira, Corte Brique está nos 44.7% e Santa Clara nos 49.7%.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou o Alentejo entre a categoria de seca severa e seca extrema.
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