O roubo de cobre, cada vez mais frequente, está a preocupar Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), especialmente no que toca aos prejuízos que estas ocorrências acarretam para os agricultores .
Até agosto deste ano, de acordo com os dados avançados pela Guarda Nacional Republicana, à Agência Lusa, foram registados 322 crimes, com o Distrito de Santarém a registar o maior número de crimes.
No que diz respeito à região Alentejo, é no distrito de Évora que há registo de mais ocorrências- 15. Segue-se Beja com nove e Portalegre com oito, perfazendo um total de 32 crimes desta natureza.
A CAP reitera a sua preocupação, sobretudo pelo facto de este tipo de crime ser recorrente ao longo dos anos, alertando para a necessidade de reforçar a vigilância no mundo rural assim como defende que a moldura penal para estes crimes seja agravada.
Segundo o Ministério da Agricultura, a questão do reforço da vigilância, está a ser estudada, em conjunto com o Ministério da Administração Interna.
O roubo de cobre, seguindo avançou a GNR à mesma fonte, ocorre quase sempre da mesma forma, ou seja, com escalamento dos postos, desaperto dos cabos e posterior corte ou mesmo através do corte dos próprios postes.