No ano de 2017, foi levado a efeito o primeiro plano de vigilância das áreas protegidas e de sensibilização dos cidadãos, empresas e instituições, para a conservação da natureza.
Um conjunto de vigilantes de várias zonas do território, atuou em áreas protegidas concretas sobre temáticas específicas, nomeadamente o turismo, o furtivismo e a prática ilegal de captura, por exemplo, “nos parques naturais do Tejo Internacional, na Serra da Arrábida, na Serra de S. Mamede e Montesinho”, envolvendo não só elementos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), mas também da GNR e do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).
O plano de ação para o ano de 2018, segundo anunciado pelo Governo, conta com mais recursos humanos e meios para continuar a focar-se nas atividades alvo, e avançar para outras, como as atividades marinhas e a prevenção dos fogos rurais.
No âmbito do Plano de Vigilância, na Rede Natura do Alentejo, encontrava-se 1 vigilante, sendo que no ano de 2018 passarão a ser 7. No Parque Natural do Sudoeste Alentejano, existiam 7 vigilantes, e passarão a atuar 12. No tejo Internacional, por sua vez, existiam 2, subindo este número para 5, em 2018.
No âmbito deste plano de sensibilização, decorreu uma fiscalização nos parques naturais do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, do Alvão e de Sintra-Cascais, foram detetadas 47 infrações e resultou em 43 autos de notícia, surgindo os turistas como responsáveis pelas infrações.