No passado ano, o IPDJ (Instituto Português do Desporto e da Juventude) e a Secretaria de Estado do Desporto reabriram o programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas, que convida os jovens entre os 18 e 30 anos, a fazer trabalhos de vigilância contra incêndios.
Miguel Rasquinho, presidente do IPDJ Alentejo, em declarações à Campanário, destaca que para além da componente de “vigilância fixa e móvel”, o programa inclui ainda “atividades de sensibilização ambiental e de preservação da natureza”.
A região Alentejo apresenta o “terreno quase todo coberto” por voluntários, aponta, salientando o contributo das autarquias locais (juntas de freguesia e câmaras municipais), que este ano também se puderam voluntariar e participar, das associações juvenis, do ICNF (Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas) e da GNR.
O Alentejo surge como uma “das regiões do país que apresentou mais candidaturas a este programa de voluntariado”, afirma, avançando que “temos tido aqui alguns casos em que os jovens de imediato conseguem detetar os incêndios e conseguem avisar as autoridades para debelar logo de início essas ignições”.
O dirigente aponta que o programa “já não está confinado a uma época de incêndios” uma vez que estes ocorrem o ano inteiro, sendo sido prolongado “até perto do final do ano”.
Encontram-se atualmente “centenas de jovens no campo na floresta a efetuar este trabalho”, sendo que terminado o período de férias, embora com menos voluntários, o programa será mantido num âmbito mais direcionado para a sensibilização. Esta “é extremamente importante, por exemplo dos agricultores, daqueles que trabalham no campo, para a prevenção, para a limpeza, para a manutenção das áreas de proteção”, defende.