Teve início esta semana, dia 7 de junho, a votação no Orçamento Participativo de Portugal (OPP) 2017, que decorrerá até setembro do presente ano.
A entrega das propostas decorreu entre janeiro e abril, em que os cidadãos apresentaram ideias que foram selecionadas, transformadas em projetos, sendo orçamentadas e datadas. Iniciou-se agora, a fase em que decorrerá uma votação pública nesses projetos.
A concurso para um total de 3 milhões de euros do orçamento de Estado 2017, estão 595 projetos, dos quais 211 provêm da região Alentejo.
Dos projetos alentejanos, 90 inserem-se na categoria “Cultura”, 48 na categoria “Educação e Formação de Adultos”, 37 na categoria “Ciência” e 36 na categoria “Agricultura”.
O projeto cultural “Preservação do Património de Peregrinação a Vila Viçosa”, por exemplo, apresentado por Maria Eduardo, propõe um levantamento dos troços utilizados na peregrinação Elvas-Vila Viçosa, atraindo mais peregrinos para os mesmos, propondo também a sua integração nos percursos de peregrinação a Fátima. Candidata o projeto a 50 mil euros, que seriam utilizados no levantamento de registos cartográficos e na produção de material impresso de informação e divulgação.
Entre os 48 projetos apresentados na área da Educação e Formação de Adultos, surge o projeto “Formações em Áreas em Vias de Extinção e na Área da Agricultura Natural”. Com um investimento pedido de 200 mil euros, visa o ensinamento de profissões artesanais com cada vez menos profissionais em execução, como sapateiro ou cestaria.
Na área da Ciência, por exemplo, é apresentado o projeto “Jardins de Borboletas”, por Adriana Galveias, estendendo a proposta a mais regiões. Candidatando-se a 51 mil euros, o projeto prevê a criação de estufas de borboletas, criando uma rota dos jardins existentes e assim despertar a curiosidade pela biologia e biodiversidade.
Na categoria Agricultura surgem vários projetos a votação, como a criação de hortas comunitárias e escolares. O projeto “Pela manutenção da Estrada das Árvores Fechadas” (perto de Castelo de Vide), apresentado por Maria Rita Martins, que visa a manutenção destes freixos centenários, aliando-os a uma componente turística, candidata-se a 50 mil euros de investimento.
