Após quase quatro anos de luta contra uma doença degenerativa, o ator António Cordeiro faleceu este sábado, no Hospital Santa Maria, em Lisboa. A sua morte foi confirmada nas redes sociais pela também atriz Isabel Medina.
O ator tinha 61 anos e sofria de Paralisia Supranuclear Progressiva, uma doença rara e degenerativa, diagnosticada em 2017, que lhe foi tirando faculdades aos nível da fala e dos movimentos, até o confinar a uma cama.
António Cordeiro interpretou vários papéis, sobretudo em televisão. “Duarte e companhia”, em 1987, foi o projeto que o lançou, sendo que “Espelho d” Água”, na SIC, em 2018, foi a última novela que fez. No cinema, participou em filmes como “Os Olhos da Ásia” e “Índice Médio de Felicidade”.
Numa nota de pesar, Graça Fonseca, Ministra da Cultura recorda o percurso do ator, natural de Serpa, e as suas “muitas facetas”. “Nos palcos e nos ecrãs construiu um legado de emoções, de sorrisos e de imaginação transformada em material autêntico, algo pelo qual sempre lhe seremos gratos”, refere a ministra.
Também Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República, Apresentou condolências à família do ator António Cordeiro sublinhando “De António Cordeiro, revelado em «Duarte & C.ª», e presença habitual em inúmeros telefilmes, séries e novelas, além de trabalhos para cinema (nomeadamente com João Mário Grilo), lembraremos em especial o seu detetive de «Claxon», bem como todas as personagens que se pareciam muito com ele, idiossincráticas, autoirónicas e empáticas.”