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Alentejo e Extremadura Espanhola: Realizaram ato para Fundação do Agrupamento Europeu de Interesse Económico para o Cluster Interregional do Hidrogénio Verde em Mérida

Em nota de imprensa enviada à nossa redação pela ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo dá conhecimento que teve lugar, na passada segunda-feira, dia 17 de maio, em Mérida (Espanha), a fundação do Agrupamento Europeu de Interesse Económico para o Cluster Interregional do Hidrogénio (SOIH2 Alex) desenvolvido entre o Alentejo e a Extremadura Espanhola.

Contou com a presença do Presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), José Calixto e do Presidente da Junta de Extremadura, Guillermo Fernández Vara, que firmaram a posição conjunta destas Regiões Ibéricas para a promoção do corredor sudoeste para o hidrogénio verde. Juntou ainda, para além dos mencionados, o Vice-Presidente da Diputación de Badajoz, Ricardo Cabezas; o Reitor da Universidad de Extremadura (UEx), Antonio Hidalgo; o Alcalde de Don Benito, Extremadura, José Luis Quintano; Tomás Sánchez de Loabre; Emilio Díaz de TALGO; Telmo Pena, coordenador da área de Dinamização Territorial da ADRAL, entre outros.

Tendo em conta o potencial do hidrogénio, enquanto energia renovável e verde e considerando o elevado contributo e impacto que poderá ter para o alcance das metas da descarbonização da economia e, adicionalmente, a transversalidade e multiplicidade das suas aplicações, José Calixto vê como expectável o surgimento de projetos de várias áreas: “Neste contexto os novos projetos, com fortes componentes de I&D, poderão contemplar os temas ligados diretamente à produção do hidrogénio, o seu transporte, a sua distribuição e armazenamento; bem como os temas ligados a novas tecnologias ao nível dos transportes quer aéreos, como terrestres (mercadorias, passageiros – individuais e coletivos), marítimos e ferroviários”.

O Presidente da ADRAL acrescenta que a razão pela qual o Alentejo e a Extremadura se unem num vale do hidrogénio prende-se com o facto de se considerar que os vizinhos espanhóis são um “parceiro histórico do nosso território, tendo ambos condições únicas, devido à sua exposição e condições solares, para a produção de energia fotovoltaica, indispensável à produção do hidrogénio verde”, sendo que o hidrogénio verde “pode fomentar o desenvolvimento regional e local, já que permite desenvolver elementos importantes da cadeia de valor nas regiões e nos municípios e surtir, dessa forma, efeitos positivos sobre o emprego e as PME”.

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