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Alentejo espera um aumento de produção na vindima deste ano

A região Alentejo espera um aumento de produção de 5% a 10% na próxima vindima até aos 120 milhões de litros, antecipa a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana. A confirmar-se esta estimativa, o Alentejo ficará, assim, acima da média de 110 milhões de litros dos últimos cinco anos.

Esta previsão, feita através do método polínico (recolha de pólen na fase de floração), numa parceria da CVRA com a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, é considerada um instrumento essencial para calcular o nível de stocks e a capacidade de resposta às necessidades do mercado, mas como diz Francisco Mateus, presidente da comissão, serão, agora, “as condições climatéricas a ditar a quantidade de uvas que se vai produzir no Alentejo”.

“A manter-se a situação atual, antevemeos um 2019 com boa qualidade para os vinhos do Alentejo”, acrescenta Franciso Mateus, atento ao estado de desenvolvimento das vinhas, apesar da pouca chuva registada na região e até a algumas situações de desavinho, o que siginifica que o bago não se formou.

No ano passado, a vaga de calor que atingiu o Alentejo na primeira semana de agosto trouxe perdas de produção para 2/3 dos viticultores. Mesmo assim, devido às chuvas da primavera e ao aumento da área de vinha em produção, a região conseguiu atenuar essa quebra e acabou por ver a produção aumentar depois de três anos de quebras sucessivas, entre 2015 e 2017.

Com 22.500 hectares de vinha, o Alentejo é uma das principais regiões vitivinícolas do país e é umas das primeiras a arrancar com as vindimas. Aliás, há já vindimas a decorrer no Alentejo, onde o lavar dos cestos será só em setembro.

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