Segundo o Anuário Agrícola de Alqueva de 2022, da EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, “cerca de 50% dos lagares da região Alentejo se situam na zona de Alqueva, mais uma demonstração da importância que a cultura do olival tem para a região”.
“Com um impacto positivo ao nível do ambiente, verificamos que actualmente na região Alentejo o número de lagares de azeite com o sistema de extracção tradicional é praticamente residual face ao número total de lagares existente na região”, pode ler-se no documento.
Segundo o Agricultura & Mar, no que toca à tipologia dos lagares, os lagares industriais são cerca de 61% da totalidade dos lagares existentes na região do Alentejo e cerca de 30% situam-se na zona de Alqueva.
Analizando os dados da zona de Alqueva, podemos verificar que a existência de lagares é praticamente transversal a todos os concelhos, com excepção dos concelhos de Cuba, Viana do Alentejo, Grândola, Alvito e Barrancos.
É também realçado os três pólos mais importantes para a cultura do olival na região de Alqueva, sendo eles os concelhos de Beja, Ferreira do Alentejo e Serpa. “É aí onde a concentração de lagares de tipologia industrial é maior, coincidindo também com os concelhos que mais área de olival de regadio têm plantado”, acrescentam os técnicos da EDIA.
Segundo o Agricultura & Mar, adianta-se ainda que o número de lagares na região de Alqueva, estabilizou em 2016, nos 53 lagares, por outro lado, na Região Alentejo em 2018 existiu um acréscimo do número de lagares, tendo este valor, ultrapassado uma centena.
Pode consultar o documento revelado pela EDIA em: https://www.edia.pt/wp-content/uploads/2023/03/Anuario_Agricola_Alqueva_2022.pdf
Foto: Agricultura & Mar
Fonte: Agricultura & Mar