O alerta é dado pelo presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo. José Santos diz que as contas são simples de fazer, porque o Alentejo tem hoje 29 mil camas e a perspetiva é que no horizonte da nova estratégia para 2035, atinja as 70 mil.
“É fácil de constatar que a região não pode funcionar só com uma escola de hotelaria que se localiza em Portalegre. E também não pode ser a única região de Portugal que só tem uma escola de hotelaria”, justifica José Santos, para quem é tempo de se olhar para o Alentejo “de outra forma”.
O dirigente pede ação rápida, relembrando que “entre a decisão política e a concretização do investimento vai sempre algum tempo”, considerando mesmo ser “fundamental” que entre as propostas do Governo para expandir o modelo formativo de turismo conste “uma segunda grande escola de hotelaria e turismo no Alentejo”.