No último dia do mês de Outubro de 2024 e comparativamente ao último dia do mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em 7 bacias hidrográficas e uma descida em 5.
De acordo com os dados revelados pelo Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos, das 61 albufeiras monitorizadas, 11 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 15 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.
Os armazenamentos de Outubro de 2024 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento de Outubro (1990/91 a 2023/24), excepto para as bacias do MIRA, RIBEIRAS DO ALGARVE e ARADE.
No que diz respeito ao Alentejo, das 21 Albufeiras existentes, mantém-se apenas uma com capacidade de armazenagem acima dos 80%, a Barragem de Alvito que terminou outubro com uma percentagem de 84,8%, mais 1,7% que no mês anterior.
Na Bacia Hidrográfica do GUADIANA, Alqueva é a que representa maior capacidade de armazenagem-79,3%- menos 0,2% que no mês passado. Segue-se Enxoé (74.5%) , Caia (71.9%), Abrilongo (69.5%), e Monte Novo (60.1%) . Inferiores a 50% de armazenagem estão Lucefecit (36.6%), Odeleite (28.8%), Beliche (22.2%) e Vigia (21.8%).
Na Bacia Hidrográfica do MIRA, Corte Brique regista 69.3% e Santa Clara 37.1%, ambas abaixo dos valores registados em setembro.
Por último, na Bacia Hidrográfica do SADO, destaca-se Alvito com 84,8%. Entre os 50 e os 80% estão seis albufeiras: Fonte Serne (68.8%), Monte Migueis (67%), Monte Gato (62.4%), Pego do Altar (53.8%), Vale do Gaio (52%) e Odivelas (50.1%). A Albufeira do Roxo registou 27,1%.
Monte da Rocha (12%) , Campilhas (20.2%) continuam a ser as duas Albufeiras que apresentam menor capacidade de água armazenada.
