O primeiro-ministro assistiu á apresentação, na presente semana, da ligação aérea entre Pequim e Lisboa, em que para além de António Costa, esteve o presidente do Comité da Assembleia Popular da China, Zhang Dejiang.
Durante a cerimónia, António Costa insistiu na “posição capital” do porto de Sines, no Alentejo Litoral, para ser incluído na “nova rota da seda”, um projeto internacional de infraestruturas proposto pela China.
“Não ignoramos como o porto de Sines tem uma posição capital para poder vir a ser, ao nível das rotas marítimas, uma peça fundamental desta iniciativa”, referiu António Costa na apresentação da ligação aérea.
Liderado pela China, designado “Faixa Económica da Rota da Seda e da Rota Marítima da Seda para o Século XXI”, ou simplificado, “Uma Faixa, Uma Rota”, é um projeto de investimentos em infraestruturas, que ambiciona reavivar simbolicamente o corredor económico que uniu o Oriente ao Ocidente.
Divulgado em 2013 a Nova Rota da Seda engloba as regiões da Ásia, passando pela Europa Oriental e Médio Oriente até África. É composto por uma malha ferroviária, portos e autoestradas, abrangendo 65 países e 4,4 mil milhões de pessoas, cerca de 60% da população mundial.
Em Maio do presente ano, o secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira, agora demissionário, esteve em Pequim para propor às autoridades chinesas “uma rota marítima até Sines e que a rota da seda terrestre ferroviária, que já vai de Chongqing até Madrid, vá um pouco mais e chegue a Sines”.