O Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Segurança Social vai dar luz verde à aquisição de 934 camas de cuidados continuados com o objectivo de colmatar as necessidades existentes nesta área.
As 934 camas, serão “distribuídas” pelas diferentes Administrações Regionais de Saúde, sendo a área do país que receberá um maior número de camas, 408, será a Região de Lisboa e Vale do Tejo, pois é considerada a mais deficitária, seguindo-se a ARS Norte, com 310 camas, a ARS Centro com 211, e finalmente a ARS Alentejo com 5 camas.
José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo em declarações à Rádio Campanário afirma que “não é uma instituição que vai nascer de novo com um conjunto de camas, são para repartir por instituições que tinham espaço disponível”. Uma das instituições que será contemplada com uma das cinco camas previstas será a Santa Casa da Misericórdia de Vila-Viçosa – Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração, sendo que as restantes quatro serão entregues em Ferreira do Alentejo.
Apesar de o número total de camas possa parecer reduzido, o presidente da ARS Alentejo salienta que esta é a região portuguesa melhor apetrechada, “o Alentejo neste momento é a região de saúde que tem o melhor rácio de camas por habitante, de todas as regiões de saúde, neste momento temos 765 camas de cuidados continuados em toda a região”.
Questionado acerca de prazos, José Robalo, afirma que ARS irá “avançar rapidamente” salientando ainda que “no fundo essas 5 camas são um número muito limitado porque de facto temos 765 camas”. O presidente da ARS, acredita que “no fundo, e apesar do número limitado de 5 camas facilita a gestão dos doentes entre as unidades”.
Relativamente aos custos da aquisição, “quem paga os cuidados continuados, é a Administração Regional de Saúde”.
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