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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Alentejo: Uma das zonas do país com maior crescimento no licenciamento para construções novas, mas com taxa negativa na sua conclusão

A região Alentejo é uma das zonas do país onde o licenciamento para construções novas, tem registado maior crescimento.

Depois da Região Autónoma dos Açores com mais 29,0%, surge a Área Metropolitana de Lisboa, mais 22,6% e de seguida o Alentejo com mais 20,8%.

No que concerne a edifícios concluídos,  a região do Alentejo registou uma das variações homólogas negativas mais acentuadas, (-25,1%) à semelhança da região Centro (-30,8%).

O Algarve apresentou a única variação homóloga positiva no número de edifícios concluídos (+10,3%).

Face ao trimestre anterior, os edifícios concluídos diminuíram 3,0% (-9,8% no segundo trimestre).

O número de obras licenciadas voltou a diminuir no terceiro trimestre, devido essencialmente à queda de 20,9% do segmento da reabilitação urbana, que não foi compensada pelo ligeiro aumento da construção nova.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta segunda-feira, o total de obras licenciadas ascendeu a 3500 edifícios, o que representa um recuo de 6,9% face ao período homólogo, ainda assim ligeiramente melhor que a variação negativa de 7,2% do segundo trimestre.

Apesar de se manter em nível elevado, a queda dos licenciamentos para reabilitação ficou abaixo do recuo de 27,7% verificado no trimestre anterior.

Nos edifícios para construções novas observou-se um ligeiro crescimento, de 0,9%, em desaceleração face à subida de 3,7% no segundo trimestre. Do total de licenciamentos, 63,3% corresponderam a construções novas e, destes, 64,9% destinaram-se a habitação familiar.

Em termos totais, a Região Autónoma dos Açores voltou a apresentar a variação homóloga positiva mais acentuada (22,3%) e a maior variação negativa registou-se novamente na região Centro (-14,1%).

Face ao trimestre anterior, o número de edifícios licenciados registou um decréscimo de 5,5% (-5,8% no segundo trimestre de 2015), com o licenciamento para construções novas a registar um decréscimo de 7,4% e as obras de reabilitação a crescerem 0,4%.

Os edifícios concluídos registaram uma diminuição homóloga de 24,8%, acima do segundo trimestre (-22,8%) totalizando 2,8 mil edifícios, e correspondendo na sua maior parte a construções novas (65,2%), dos quais 61,3% se destinaram a habitação familiar.

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