A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo emite anualmente cerca de 13 mil cheques-dentista, cuja utilização “andará à volta dos 6 mil cheques”, aponta a esta estação emissora José Robalo, presidente da ARS Alentejo.
“Enviamos entre 12 e 13 mil cheques-dentista por ano” dos quais “andará à volta dos 6 mil cheques os que são utilizados”
Estes cheques são direcionados a crianças, grávidas, idosos que recebem componente solidária, “doentes com patologias infeciosas”, sendo que a sua utilização tem vindo a diminuir.
As crianças com faixas etárias entre os 7 e os 13 anos são as que mais utilizam os cheques-dentista, 80% do total, e as crianças entre os 3 e os 6 anos são quem menos utiliza. Este número “tem a ver com a utilização que os pais dão a estes recursos”, aponta o dirigente. Também há grande utilização pelas grávidas e pelas “pessoas que têm esta componente solidária”.
Situações como gravidez, doenças infeciosas, lesões bucais que podem ser consideradas malignas, “podem ser reencaminhadas através do cheque dentista, para uma consulta de medicina dentária”, através de referenciação pelo médico de família.
Simultaneamente, começam a surgir nos centros de saúde, gabinetes de saúde oral, onde “provavelmente muitos dos problemas ficam resolvidos”. Contudo, no Alentejo Central, são apenas ainda 3 os centros de saúde que disponibilizam este serviço, sendo Estremoz, Portel e Montemor-o-Novo.