O primeiro poço petrolífero em águas profundas português deverá começar a ser perfurado no final deste ano ou início de 2016. O projeto deverá custar mais de 100 milhões de dólares.
A perfuração do poço petrolífero na costa alentejana deverá começar entre o final deste ano e o início do próximo, anunciou o presidente executivo da petrolífera esta terça-feira, em Londres. A probabilidade de sucesso seja "inferior a 20%", as actividades de perfuração deverão ter um custo superior a "100 milhões de dólares".
Todos os trabalhos de análise dos dados de sísmica a duas e três dimensões na zona Santola-1 estão numa fase muito avançada, pelo que o consórcio que detém a concessão desta zona da costa tem condições para avançar no investimento do primeiro furo, referiu o responsável.
Num poço semelhante em Marrocos, foi este o custo e o português "deve ser mais caro", sublinhou o responsável da empresa aos jornalistas após o encontro, sublinhando ainda que a Galp tem uma obrigação contratual com o Estado que determina que a empresa inicie a perfuração entre 2015 e 2016, ou caso contrário, terá que o devolver ao Estado.
Quanto à exploração, a concretizar-se, deverá demorar no mínimo 15 anos.