Foram ontem (28 de março) aprovados por unanimidade os pedidos de audição de Vieira da Silva, Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, da Inspetora-Geral da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e do Sindicato dos Trabalhadores da Somincor, na Comissão de Trabalho e Segurança Social do Parlamento.
O requerimento foi apresentado pelo PCP na sequência de denúncias de assédio moral aos trabalhadores das minas de Neves-Corvo. Outro motivo prende-se com a irredutibilidade da administração da empresa Somincor, concessionária da mina situada no concelho de Castro Verde, no distrito de Beja, em ceder às exigências do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira.
Devido ao atual conflito laboral na Somincor, os trabalhadores já fizeram três greves, entre outubro e dezembro de 2017, e este ano decidiram fazer duas no corrente mês, nos dias 05, 07 e 09, que foi suspensa, e outra entre os dias 26 e 30, que foi desconvocada, conforme a RC noticiou no passado dia 24.
Lembramos que Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo, SA, fechou o exercício de 2017 com um lucro de 110,6 milhões de euros, o que reflete um aumento de quase o dobro registado no ano transato, 66,7 milhões de euros.
