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“Alguém tem que ser responsabilizado por não fazer nada”, diz António Costa da Silva sobre falhas no SIRESP em Alijó no seu comentário semanal (c/som

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 17 de Julho, começou por falar sobre as recentes notícias que dão das falhas de rede que o SIRESP tem tido no combate ao incendio em Alijó.

António Costa da Silva diz que o sistema de comunicação de emergência “é o instrumento mais importante” da Proteção Civil, acrescentando que os operacionais têm que utilizar meios alternativos no teatro de operações.

Segundo o Comentador da Rádio Campanário, “é uma situação que não pode acontecer, e é gravíssimo”, acrescentando que “em 2016, para se conseguir cumprir o défice, aumentando alguns vencimentos (…) a Geringonça entendeu devia ser tudo feito num ano”.

“O dinheiro não estica”, diz o deputado social-democrata, referindo que “esses cortes estão a ser refletidos”, afirmando, de seguida, que “as opções do Governo foram erradas e de risco”.

Questionado sobre o que se pode fazer com o sistema de comunicação, António Costa da Silva diz que “alguém tem que ser responsabilizado pelo investimento naquela altura, em 2006” e “alguém tem que ser responsabilizado, atualmente, por não fazer nada”.

Relembrando o gasto de quase 500 milhões de euros neste sistema, que classifica como “uma pipa de massa”, de elevada importância e “que não pode falhar”, António Costa da Silva apela a que o Governo e “façam alguma coisa, porque não podemos estar em período de risco de incêndios (…) e o mecanismo mais importante não funcionará”.

Sobre a estrutura da proteção civil, o Comentador da RC relembra que “foram corridos um conjunto de comandantes ou subcomandantes extremamente experientes”, indicando “irresponsabilidade de fazer esta mudança, antes de acontecerem os incidentes” e “uma forma muito precipitada de resolver um assunto”.

Em comentário sobre o encerramento, anunciado pelo Exercito, do paiol de Tancos, o comentador da RC relembra que esta situação “tem requerido investimentos na área da segurança” e “da responsabilidade desta governação, não foram concretizados”.

Na sua opinião, toda a envolvência do roubo em Tancos, é uma situação “completamente absurda e com desculpas patéticas”, em que “o Governo tenta desculpar uma situação critica, em que um órgão de soberania nacional deveria ter realizado investimentos, para garantir a segurança de todos”.

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