As terras regadas com água de Alqueva produzem mais milho, beterraba, tomate, azeitona, melão, uva de mesa, bróculo e luzerna por hectare, que qualquer outra zona agrícola do mundo. Estes oito produtos rendem em certos casos, três vezes mais que em qualquer outra região do globo, em termos médios, se forem produzidos em Alqueva.
Esta é a conclusão de um estudo do jornal Expresso, que cruzou dados do INE e da FAO (Nações Unidas) com a informação da EDIA, que gere o regadio de Alqueva – e também com testemunhos de alguns produtores.
O antigo ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, explica que o resultado é a conjugação harmoniosa de “boas condições agroclimáticas, disponibilidade de água e capacidade empresarial”.
A fama de Alqueva ultrapassou há muito fronteiras e há já investimentos de oito nacionalidades, desde a África do Sul a Marrocos, passando pela França, Itália e Escócia. Espanha lidera claramente entre os vários países que estão a investir no Alentejo. Atualmente de Alqueva sai cebola para a Mc Donalds ou amendoim para a PepsiCo, para além de uvas sem grainha com destino a várias cadeias de distribuição britânicas e de outros países do norte da Europa.