A ministra da Agricultura, numa mensagem de vídeo, gravada e transmitida no encerramento do ‘webinar’ “Gestão do Regadio no Perímetro do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA)”, que fechou a edição de 2021 da feira agropecuária Ovibeja, em Beja, considerou que o empreendimento do Alqueva, no Alentejo, “é um caso indiscutível de sucesso”, contribuindo para a “correção de assimetrias” na região.
“Alqueva tem contribuído para a correção de assimetrias de uma região deprimida e vem fazendo do recurso água, nas suas diversas valências, um instrumento de desenvolvimento sustentável”, afirmou Maria do Céu Antunes.
Conforme notícia avançada pela Agência Lusa, Maria do Céu Antunes referiu ainda, o EFMA “não tem paralelo nos aproveitamentos hidroagrícolas tradicionais e já construídos”, sendo um “instrumento fundamental para combater a desertificação física e humana” da região alentejana.
A ministra disse ainda, avança a Lusa, que o Alqueva “não se restringe ao Alentejo” e possui “uma forte dimensão nacional”, “criando condições para o desenvolvimento de atividades económicas, em especial no setor agrícola”.
Alqueva contribui “para o incremento do produto interno bruto, designadamente ao nível dos produtos transacionáveis para exportação e para a diminuição da dependência nacional do exterior em bens alimentares e energia”, acrescentou.
Na opinião de Maria do Céu Antunes, Alqueva é, por tudo isto, “um caso indiscutível de sucesso”, que o Governo quer “que continue a ser”.