Desenvolvimento estratégico: Alto de São Bento tem potencial para reorientar os “pontos cardeais” da cidade.
Já teve lugar a primeira reunião do grupo consultivo informal constituído para “pensar” nesta marcante identidade da cidade. Nesta reunião foram antecipadasas importantes ações de dinamização e valorização do Núcleo Museológico do Alto de São Bento (NMASB) que se perspetivam, com destaque para a recuperação de um dos seus moinhos para a função tradicional da moagem de cereal.
Deste encontro, além das propostas concretas e disponibilidades de colaboração manifestadas, depressa resultou a ideia de que a transversalidade e o potencial do Núcleo Museológico do Alto de São Bento (NMASB) excedem as linhas de discussão preparadas.
Questões como a “mobilidade suave” e a influência do espaço no novo Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Évora, a ligação deste com o futuro pólo cultural do Convento de São Bento de Cástris, bem como a perspetiva de criação de um novo parque verde periurbano em parceria com o projecto “Além Risco”, que prevê a plantação de 50.000 árvores nos aglomerados urbanos do Alentejo Central, sugerem a necessidade de alargar a discussão a outras entidades e à sociedade civil, como de olhar com especial atenção para a zona “noroeste” da cidade.
De momento, fazem parte do grupo consultivo, que se encontra em aberto, um conjunto alargado de técnicos municipais das Divisões de Educação e Intervenção Social e de Cultura e Património, representantes de diversas entidades, nomeadamente a União de Freguesias da Malagueira e Horta das Figueiras, a Universidade de Évora, o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo e o Arquivo Distrital de Évora, inclusive personalidades com enorme conhecimento do território e especial ligação ao NMASB, como o Professor Galopim de Carvalho e o economista Abílio Fernandes.
