A Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, dia 20 de maio, falou sobre os alunos que tenham menos de 12 anos e dois chumbos, vão ter acompanhamento fora das aulas, já a partir do próximo ano letivo, através de um tutor e a compra de casas pelos franceses em Portugal que já ultrapassam os ingleses e os chineses.
Maria Helena Figueira salienta que a medida apresentada pelo Ministério da Educação é positiva e que “a escola possa dispor de uma atenção especial às crianças que muitas vezes têm dificuldades, não é porque as tenham intrinsecamente mas porque às vezes a conjuntura da aula não lhe permite apanhar bem as matérias, há um conjunto de questões que levam os meninos e as meninas a terem algumas dificuldades, acho que ter um professor que as possa acompanhar, que as possa enquadrar e muitas vezes este acompanhamento vai para além do que é a matéria, mas também dar-lhes alguma indicação de como devem prosseguir, como devem comportar-se, ou seja fazermos um outro envolvimento e acho que essa medida é muito positiva (…) é bom que os professores tenham essa disponibilidade e não apenas um diretor de turma”.
Acrescenta que não é um modelo novo, “existe noutros países, noutros níveis de ensino, existe em colégios e é um modelo de acompanhamento que terá que ser feito nas escolas, mas há que ter alguma ponderação porque as crianças já tem os horários muito sobrecarregados (…)”.
Instada se as escolas estão preparadas, refere que terão que estar, “há professores que têm que fazer um bom trabalho de organização dos tempos de ensino na escola (…) há que olhar para o número de alunos por turma, para a sua integração, para as crianças com necessidades especiais (…) e as equipas que estão à frente dessas escolas querem olhar de modo a que o ensino seja mais produtivo e as crianças saiam mais bem formadas (…)”.
Sobre a compra de casa em Portugal por franceses, que já ultrapassam os ingleses e os chineses, Maria Helena Figueiredo refere que tem pena que não sejam os portugueses a comprar (…) não temos poder de compra, mas isto mostra que o nosso país é um país tranquilo, é um país estável”.
Questionada se não será Portugal um país de oportunidades para os investidores poderem comprar a preços mais baixos, confirma a análise dizendo que “ninguém vai comprar num país onde sabe que daí a três meses vai perder o seu investimento e isto significa que também há alguma confiança no que se está a passar em Portugal, apesar de algumas vozes quererem fazer crer que vai correr muito mal, que esta geringonça vai deixar o país de pantanas, de qualquer forma há quem acredite que assim não é (…)”.